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segunda-feira, 25 de junho de 2012

SERMÃO DO MONTE


 SERMÃO DO MONTE: O MAIS EXCELENTE CÓDIGO DE ÉTICA 



1. INTRODUÇÃO 


O Sermão do Monte é um longo discurso, ou vários sermões, proferido por Jesus Cristo registrado no Evangelho de Mateus, e apenas algumas partes no Evangelho de Lucas. Neste Sermão Jesus traz toda a mensagem do Evangelho e resume o que é indispensável para a prática da vida cristã; ele pode ser considerado como um resumo do que Jesus ensinou a respeito do Reino de Deus, do acesso a esse Reino e da transformação que esse Reino produz.
Além de princípios morais, grandes revelações são feitos, pois aquilo que muitas vezes é considerado desagradável pelas pessoas, para Deus, é o que realmente vai levar o homem à verdadeira felicidade. Muitos paradoxos são mostrados que vão de encontro a ideia de muitos, mostrando que "…Deus não vê como o homem vê, o homem vê a aparência, mas Deus sonda o coração" (I Sm 16.7).
É importante considerar a opinião de Tasker (1980, p.47), sobre a nomenclatura “Sermão do Monte”:
A expressão “sermão do monte” pela qual esta seção é geralmente conhecida é algo enganosa, desde que parece mais provável que nestes capítulos o evangelista não esteja registrando um discurso único, pronunciado de uma só vez, mas sim, reunindo e organizando pequenos grupos de ditos de Jesus sobre o discipulado, exarados em varias ocasiões em seu ministério. O fato de que muitos dos ditos aqui registrados são encontrados em diferentes contextos na narração de Lucas confirma esta conclusão. Tal confirmação vem também da opinião de que dificilmente qualquer mestre condensaria tanta instrução em um único sermão.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O LIDER



 QUE TIPO DE LÍDER DEUS USA?

 Quando pensamos em um líder, nosso foco recai sobre alguém "que convence seguidores de que pode resolver seus problemas de uma forma melhor e mais eficaz do que qualquer outra pessoa”. A compreensão do de que consiste a liderança, leva-nos a um indivíduo que reconhece os problemas, as dificuldades e as necessidades de um grupo. Ele ajuda a identificar o que está errado e lidera pessoas no caminho de soluções satisfatórias. Qualquer indivíduo que segue um bom líder vive confiantemente. O otimismo penetra qualquer grupo que é abençoado com uma liderança piedosa.

HERESIOLOGIA HOJE

 A importância da heresiologia na atualidade

Por que se faz necessário estudar heresiologia na atualidade?
Será que heresiologia é um assunto importante?
Bem, o apóstolo Judas nos disse o seguinte:
Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos (Jd 3)
De acordo com Judas, a pregação que conduz à salvação exige uma luta pela fé. Essa luta inclui uma defesa contra os ataques (apologética), uma correta compreensão do texto bíblico (hermenêutica / exegese) e uma correta aplicação desses textos para que não se caia em armadilhas e laços (heresiologia).
A heresiologia é o ramo da teologia que se preocupa com os falsos ensinos, para lhes responder a altura e de forma adequada.
Por definição, vem do grego hairesis e significa:
1. Seita, facção, grupo ou partido. Um grupo que defende determinada doutrina (At 5:17);
2. Ensino contrário a Sagrada Escritura (2 Pe 2:1).

FÉ CRISTÃ





Confissão de Fé de Westminster
 
As Confissões de Fé Reformadas são documentos e credos que expressam consenso doutrinário entre as diversas Igrejas Reformadas. Esses credos são compartilhados por diversas denominações, geralmente ligadas por laços históricos.
A Confissão de Fé de Westminster é uma confissão de fé reformada, de orientação calvinista. Adotada por muitas igrejas presbiterianas e reformadas ao redor do mundo, esta Confissão de Fé foi produzida pela Assembléia de Westminster e aprovada pelo parlamento inglês em 1643.
História
A Assembléia de Westminster (1643-1649) constituiu o ponto culminante da elaboração confessional reformada. Os documentos teológicos que dela resultaram, a Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Breve, tornaram-se os padrões doutrinários mais aceitos pelos reformados ao redor do mundo. A famosa assembléia foi uma das principais contribuições dos puritanos, os calvinistas ingleses. Há quase um século eles vinham lutando sem sucesso por uma reforma profunda na Igreja da Inglaterra (Anglicana). Na década de 1640, os puritanos ganharam o controle do Parlamento inglês e entraram em guerra contra o rei Carlos I, que queria manter o sistema episcopal.
Esse Parlamento calvinista convocou a Assembléia de Westminster, que se reuniu na famosa abadia de Westminster. Seus integrantes foram cerca de 120 dos mais piedosos e cultos ministros puritanos, ao lado de uns poucos, mas influentes, presbiterianos escoceses. Após extensos debates, o texto da confissão foi concluído no final de 1646. Posteriormente foram incluídas as passagens bíblicas de apoio, ocorrendo em 1648 a aprovação final do Parlamento. Seu título era: “Artigos de religião cristã, aprovados e sancionados por ambas as casas do Parlamento, segundo o conselho da Assembléia de teólogos ora reunida em Westminster por autoridade do Parlamento”.

FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Confiss%C3%A3o_de_F%C3%A9_de_Westminster








MEIO AMBIENTE



Recado aos que ignoram a questão ambiental

18/06/2012 | Marcus Eduardo de Oliveira * 


Crescer, distribuir, prosperar e continuar crescendo sem agredir o meio ambiente. Esse é o desafio mais premente dos dias atuais. Seria isso possível ou pura utopia? Essa discussão é ampla e não se esgota tão facilmente. Conquanto, é impossível fazer uma economia crescer sem produzir na esteira desse acontecimento intensos impactos ambientais com emissão de gás carbônico. Apenas nos últimos cem anos da história da humanidade, a produtividade aumentou significativamente, fez prosperar o capitalismo, diversificou-se a capacidade produtiva sem precedentes. No entanto, como não poderia ser diferente, elevou-se de forma considerável a emissão de carbono. É sabido que nenhuma população e nenhum padrão de vida elevado se sustentam indefinidamente. Em algum momento, os limites vão surgir. Quais são, entretanto, esses limites diante do mais urgente desafio de construir uma economia de baixa emissão de carbono que faça prosperar o padrão de vida dos mais necessitados?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

sexta-feira, 8 de junho de 2012

ORIENTAÇÕES TEXTUAIS


QUALIDADES DE UM TEXTO


Um texto acadêmico deve obedecer a certas regras para que seja bem avaliado. A primeira regra básica é a que mais assusta quem não está acostumado a este tipo de situação. Estamos falando da CONCISÃO.
Ser conciso é, simplesmente, ir direto ao assunto, sem rodeios.
Digo que esta regra é a que mais amedronta os estudantes porque muitos perguntam: como ser conciso se preciso escrever um texto de 30, 40 ou até mais páginas? A resposta é muito simples e o aluno irá entender à medida que for escrevendo. O que acontece é que, quando se escolhe o TEMA, tudo que o envolve é MUITO para ser colocado em tão poucas páginas. Em inúmeros casos, o aluno precisa voltar ao texto já escrito e tentar eliminar o que for possível para que possa continuar suas pesquisas.
A concisão leva a outra regra muito importante: a CLAREZA.
Escrever com clareza é fazer com que seu texto seja compreendido com facilidade pelo leitor. Uma dica para que isso aconteça é não escrever parágrafos muito longos ou usar palavras de cujo significado não se tenha certeza.
Utilizar, sempre, a norma culta e obedecer aos princípios gramaticais da Língua Portuguesa é outra regra fundamental para a prática de uma boa escrita. Alguns autores reconhecem esta prática como a da ELEGÂNCIA.
Obedecendo a regras básicas, como estas, é possível escrever um bom texto. Sem que se esqueça, claro, da COERÊNCIA naquilo que for passado para o papel.

 FONTE

http://www.dzai.com.br/tekamg22/blog/dicasacademicasporalinemelo?tv_pos_id=70714

segunda-feira, 4 de junho de 2012

GOSTAR DE LER



10 dicas para ensinar 

seus filhos a (gostarem de) ler

Como pai (ou mãe), você é a pessoa que mais influencia na educação de seus filhos. Um dos seus (muitos) papeis é ajudá-los a aprenderem e a gostarem de ler.
Aqui estão algumas sugestões sobre como você pode ajudar a tornar a leitura uma experiência positiva, desde cedo.

1. Escolha uma hora bem calma

Com as crianças, nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente.

2. Faça da leitura um prazer

A leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente.

3. Mantenha o fluxo

Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente. Ao invés disso, dê a oportunidade para autocorreção. É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras.

4. Seja positivo

Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem. Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las. Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” “– Certo! Você é muito inteligente” etc.

5. Sucesso é a chave

Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando. Lembre-se “Nada faz tanto sucesso quanto o sucesso”. Até que seu filho tenha adquirido mais confiança, é melhor continuar com livros fáceis. Pressioná-lo com um livro com muitas palavras desconhecidas não vai ajudar, muito pelo contrário. Não haverá fluxo, o texto não vai ser entendido e provavelmente a criança vai se tornar relutante com a leitura. Então dê prioridade a livros de acordo com a faixa etária de seu filho.

6. Visite a Biblioteca

Encorage seu filho a retirar livros na biblioteca pública. Leve-o até lá e mostre, com calma, tudo que ele precisa.

7. Pratique regularmente

Tente ler com seu filho todos os dias da semana. Pouco, mas frequentemente é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos.

8. Converse com o pimpolho

Provalvemente seu filho tem um dia de leitura na escola (Se não tem, vá lá e faça com que tenha, ora). Sempre converse com ele e faça comentários positivos. Assim a criança vê que você está interessado em seu progresso e que você valoriza a leitura.

9. Fale sobre os livros

Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.

10. Varie sempre

Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais (mostre a ele a parte com palavras cruzadas e, claro, as tirinhas e charges).

FONTE

http://www.lendo.org/dicas-para-incentivar-a-leitura-nas-criancas/

 

TEOLOGIA

 

Teologia Sistemática ou Teologia Bíblica?

 Por Rev. Paulo Cesar Lima

 O campo de estudo da teologia sistemática é vastíssimo. E não serei eu ou qualquer outro escritor que vai esgotá-lo. Desejo apenas dar a minha contribuição, mesmo que pequena, ao estudo da matéria em tela.

Nas minhas pesquisas sobre teologia sistemática percebi que, do lado das Assembleias de Deus no Brasil, temos material muito escasso e sempre produzido por escritores estrangeiros. Não que seja contra a qualquer pena estrangeira que tenha seus escritos fundamentados nas Escrituras Sagradas. Absolutamente. Não sou xenófobo. Só que entendo que teologia sistemática – como qualquer outra teologia – é quase sempre produzida no espaço existencial de um povo. Os cristãos brasileiros temos nossas experiências, dilemas, lutas, anseios de liberdade, e tantos outros aspectos que desembocam em motivos pujantes para elaborarmos a nossa teologia sistemática. Conquanto entendamos que as Escrituras não são de interpretação pessoal, nem tampouco cultural, há certas nuances presentes na história de uma nação que influenciam – e muito – a exposição da teologia.

A teologia é também um pensar com passagem pela cultura e pela experiência que se vive com e por Deus em determinado momento da história da vida. Por exemplo, os salmos contêm uma centena de passagens que evocam esta compreensão, principalmente os salmos antitéticos, que expõem o jogo de oposição entre o «justo» e o «ímpio», ressalvando sempre a idéia de que o «justo» é sempre premiado em detrimento do «ímpio», que é condenado.

Nosso entendimento sobre isso – é lógico – vai muito mais além de qualquer cultura ou experiência que um povo possa ter com Deus. Isto porque, muitas vezes, a teologia é contramão da história e das culturas reinantes, na medida em que ela não se deixa influenciar por visões engessadas, viciadas, corrompidas.

O que eu quero que o leitor entenda neste meu arrazoado é que, quando falo de «cultura» e «experiência», não me refiro às nossas idiossincrasias particulares, mas sim a «cultura» e «experiência» produzidas no âmbito da própria vivência religiosa.

Uma leitura bíblica feita a partir do sujeito histórico dominante e de sua força religiosa de dominação expropria a espiritualidade, memória e escritos inspirados de um povo.

O fundamentalismo e o historicismo não são assim inocentes, pois expropriaram a Bíblia do povo e a entregaram ao sistema dominante. Uma Bíblia assim expropriada, cativa e alienada, perde o sentido histórico e espiritual e, portanto, toda a capacidade de dar testemunho histórico da Palavra de Deus ou sua capacidade de discernir essa Palavra de Deus hoje no mundo dos pobres.

Lembro-me de um «Simpósio Teológico» em que vários pastores nacionais participaram e, ao final, o palestrante – estrangeiro – pediu perdão aos pastores do Brasil pelo mal que fizeram à nação brasileira com o seu legado teológico.

Por isso e por outras situações que aqui não convêm mencionar é que me disponho a escrever a primeira teologia sistemática das Assembléias de Deus no Brasil escrita por um escritor genuinamente brasileiro.

Esta decisão tomada por mim é em função de leituras feitas ao longo dos anos de teologias sistemáticas vulneráveis e também por não achar nada compatível com a realidade do comportamento brasileiro «pentecostal assembleiano» nos manuais sistemáticos que até aqui pude ler.

Tenho a consciência de que não conseguirei açambarcar todas as injunções da teologia sistemática, mas conto com a compreensão dos leitores, que poderão ajudar-me, bastante, enviando suas opiniões complementares, as quais serão acrescentadas em nosso manual de teologia sistemática brasileira. Espero, é lógico, incluir idéias que possam melhorar a qualidade do nosso trabalho e seremos bem rigorosos nesta seleção.

Desde já quero afirmar que a nossa teologia sistemática brasileira é obra inacabada. Por isso despojo-me da idéia de que a nossa será a mais apreciada em relação a todas as que já existem. Nosso enfoque objetiva, única e exclusivamente, contribuir para fortalecer os postulados já existentes e ampliar o campo de compreensão dos temas já sistematizados por algumas denominações.

Não criarei mais uma teologia sistemática. As teologias sistemáticas já existentes proporcionam-me material suficiente para trabalhar. Apenas analisarei as que já existem, tendo como meta a Bíblia Sagrada, o nosso fundamento de fé. Como Lutero, serei implacável em combater idéias surgidas de compreensões calcadas em experiências pessoais, subjetivas ou qualquer fenômeno que ponha em risco a veracidade da Palavra de Deus. O interesse de Lutero era basear a teologia cristã exclusivamente na Palavra de Deus. «Essa palavra é o tema da Escritura como um todo, está manifesta na encarnação de Jesus Cristo e presente hoje na viva voz do evangelho (viva vox evangelli)», dizia Lutero. Mas, também, não deixarei de mencionar a sutileza dos que dominam o conhecimento de expropriar do povo o direito de pensar e de fazer teologia, no seu espaço de luta, dor e sofrimento.

Sou comprometido com a posição da reforma protestante e absolutamente fechado com:
1. A visão conservadora da inerrância da Bíblia Sagrada.
2. A soberania de Deus e a responsabilidade do homem.
3. A insofismável doutrina da salvação. Segundo a Bíblia Sagrada e a própria visão contemporânea, sustento que o homem tem liberdade de escolha e, por escolher o caminho do mal às vezes, pode perder a salvação.
4. A ideia de que Jesus Cristo é o filho de Deus e as suas duas naturezas – a divina e a humana. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
5. A visão do batismo com o Espírito Santo como sendo «revestimento de poder» e também sustento a doutrina dos «dons espirituais» como sendo uma manifestação do Espírito Santo para os dias atuais.
6. O governo da igreja. Defendo o governo episcopal, com a presença de presbíteros e ministros – pastores e evangelistas. Com respeito ao ministério de apóstolo, sustento a idéia de que se trata de uma vocação, como as demais mencionadas em Efésios: pastor, evangelista, profeta, mestres, nada que resulte grandeza e ascensão sobre os demais ministérios.
7. A ideia de que as expressões «Reino de Deus» e «Reino dos Céus» trata-se de um sinônimo e que sua realidade já é um fato entre nós, conquanto acreditemos no «ainda não» do Reino, ou seja, na «consumação» do Reino de Deus entre os homens, fato que ocorrerá na segunda vinda de Jesus Cristo.
8. A visão pré-milenista e pré-tribulacionista, pois acredito que a segunda vinda de Jesus pode ocorrer a qualquer hora e precederá a tribulação e o milênio, dando início ao reino milenar de Cristo, de paz perfeita sobre a terra.

Com esta apresentação não estou ignorando que existam outras ideias. Mas todas elas, teorias que são diferentes daquilo que nós, pentecostais, acreditamos, fiz questão de trabalhar cada uma, em separado, mostrando sua posição teológica e dizendo sobre os seus pontos positivos e falhos, com apresentação de respectivas objeções. Fiz isto para não deixar de transmitir aos leitores a existência de outras concepções no âmbito da teologia sistemática.

TEOLOGIA SISTEMÁTICA CONTEMPORÂNEA
No III Congresso Brasileiro de Teologia Vida Nova, discutiu-se a questão da interpretação da Bíblia, nas suas várias teorias e práticas presentes no Brasil atual. Um fato chamou minha atenção por sua complexidade: a denúncia da teologia sistemática como não-bíblica e a sua conseqüente substituição pela teologia bíblica.

A pergunta que reverbera numa conclusão como esta é por que as teologias sistemáticas foram contadas como não-bíblicas?

Como resposta a esta difícil pergunta os congressistas primeiro insistem em dizer que a teologia sistemática dos últimos cinqüenta anos mudou, e mudou muito a sua relação com a Bíblia. Se é verdade que a acusação de filosofismo ou doutrinismo poderia valer para a sistemática clássica, como observaram os fundadores da teologia bíblica no século XIX, isto já não tem o mesmo peso para a sistemática contemporânea. Esta, apesar das muitas tendências, reconhece a necessidade de se basear de forma mais consistente na Escritura, evitando o velho e clássico método dos textos-prova – que não provam nada, a não ser os gostos das denominações.

Em segundo lugar, os congressistas advogam a crença de que a teologia bíblica (a disciplina acadêmica com esse nome) é mais bíblica do que a sistemática por não se deixar influenciar pelo denominacionalismo amordaçador. Segundo os participantes do referido congresso, a ciência “teologia bíblica” representaria uma leitura histórica objetiva da Escritura.

A possibilidade de um conhecimento plenamente objetivo, derivado totalmente do objeto da pesquisa, não atrapalhado por aspectos da subjetividade do pesquisador, é pura ilusão. A virada lingüística e a nova física, no século XX, revelaram o caráter ilusório dessa crença: todo conhecimento é conhecimento produzido por alguém e, no ato mesmo de sua produção, o pesquisador já interfere no objeto pesquisado.

Diante do fato apresentado, qual a importância e a necessidade de uma teologia sistemática contemporânea? E que cara teria essa sistemática?

Em primeira mão, essa teologia sistemática contemporânea não seria, certamente, um ambicioso sistema que englobasse tudo que se pode dizer sobre Deus e suas relações com o cosmos. Deveria ser um sistema aberto, flexível, que – a partir da Escritura – procurasse encontrar respostas teologicamente adequadas e significativas para os problemas atuais, os problemas religiosos e, especialmente, para os problemas ecológicos e sociais.

Em segundo lugar, deveria nos auxiliar a fugir do imitacionismo de modelos enlatados e pacotes prontos para o sucesso da vida cristã e do ministério. Positivamente, nos ajudaria a enxergar além de nossos próprios umbigos eclesiásticos e olhar para o mundo todo sob a ótica da missão de Deus para o Seu povo.

Essa – mais ou menos – deve ser a cara de uma teologia sistemática contemporânea: a preocupação constante de teologar os problemas atuais no âmbito bem mais explícito do que até então estávamos acostumados a pensar. E sermos absolutamente bíblicos em nosso ponto de vista se deixarmos de lado as “convenções” que distorcem os ensinamentos bíblicos. Quando falo de “convenções” não estou falando daquelas que são abalizadas, autênticas, fundamentadas nas Escrituras, mas sim das que originam-se de apologias comprometidas e equivocadas.

Do exposto, dou-me por satisfeito se este livro de teologia sistemática escrita por um brasileiro cair em mãos de leitores que apreciam leitura confortável, suave, mas ao mesmo tempo firme, substancial e objetiva. Ficarei regiamente recompensado se, porventura, este livro vier a parar em mãos de leitores críticos que buscam fundamentos das doutrinas bíblicas. Digo assim, porque não podemos conviver apenas com os que nos aceitam, mas também com os que nos rejeitam. Aceitando ou rejeitando fiz o que, até este momento, pude fazer. Este foi um dos meus momentos históricos vivenciados no espaço existencial que me concedeu Yahweh.

Que Deus nos ilumine na exposição deste livro a fim de não perdermos os rumos de uma interpretação eminentemente bíblica, levando sempre em conta o que a Bíblia diz e não o que eu já conheço dela.

Autor: Rev. Paulo Cesar Lima da SilvaLi no blog: http://www.reverendo-paulocesarlima.blogspot.com/

RESENHA

 

Como fazer uma resenha

Todo mundo que freqüenta o blog está acostumado a ler várias resenhas toda semana, mas afinal, o que é e o que precisamos saber para escrever um texto desse tipo?
Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.
O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.
Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.
No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.

Tipos de Resenha

Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.
Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.
Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:
  1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
  2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
  3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
  4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
  5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
  6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
  7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
  8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”
Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.
Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:
  1. Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
  2. Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
  3. Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
  4. Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;
  5. Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”.

Conclusão

Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.
As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes de conteúdo em um tempo relativamente pequeno.
Agora é questão de colocar a mão na massa e começar a produzir suas próprias resenhas!

FONTE

http://www.lendo.org/como-fazer-uma-resenha/

 

Resumos




Os resumos podem ser feitos em formato de tópicos

Para quem tem dificuldade em assimilar o que lê e em organizar todo o conteúdo que está estudando, a técnica de resumos pode ser um aliado e tanto para melhorar a sua capacidade de síntese e compreensão.

Muitas pessoas têm maior facilidade em lembrar daquilo que vêem e por isso a memória deles é chamada “visual”. Quem tem memória visual deve dar ênfase nos resumos, nas imagens, nos gráficos e cores utilizados em todos estes. Grifar um texto em vermelho, por exemplo, vai te ajudar a selecionar determinada parte como importante e a sua memória logo vai apreendê-la.

Fazer um resumo de cada matéria estudada é de grande ajuda para a hora da prova. Ao invés de ter que estudar todo o conteúdo outra vez na véspera, basta consultar os seus resumos e você logo lembrará de todas as informações adjacentes. Por esse motivo, é primordial que o resumo seja feito com suas palavras, para ajudar-lhe a lembrar do conteúdo assim que ler a sua síntese.

Os gráficos e esquemas também podem ajudar a criar relações entre significados. Essa é uma boa dica para quem tem “brancos” na hora da prova. Criando as tais relações, assim que você se esquece de uma informação o seu cérebro faz a ligação com outra informação sobre o mesmo assunto. Dessa maneira, as idéias fluem naturalmente, como um recurso de auto-memória.

Por isso, ao fazer resumos é preciso exercitar a sua capacidade de síntese e objetividade. As palavras-chave fazem parte das melhores maneiras de produzi-los. De nada adianta fazer ligações com textos enormes, porque depois será difícil de correlacioná-los com outra informação. Nas palavras-chave constam somente aquelas informações realmente importantes, que fazem ligações em seu cérebro com outras informações também importantes sobre o conteúdo que você já estudou.

O mesmo vale para os resumos de livros literários. Copiar o resumo da internet pode até fazer você saber sobre a história do livro, mas não permitirá a sua compreensão sobre a obra como um todo. O ideal é ler o livro, fazer o seu próprio resumo e só depois disso ler um resumo alheio. Assim você poderá tirar dúvidas e ter acesso às análises dos livros sob uma visão literária, compreendendo o ambiente em que foi produzida a obra.

Por Marla Rodrigues
Equipe Brasil Escola

BOAS DICAS


 

Resumo de Texto


Por que resumir um texto? Qual a finalidade?
Bom, a verdade é que se resumo não fosse bom, o professor não insistia em cobrar ou aconselhar que fosse feito!

Resumir é o ato de ler, analisar e traçar em poucas linhas o que de fato é essencial e mais importante para o leitor.


Quando reescrevemos um texto, internalizamos melhor o assunto e não nos esquecemos dele. Afinal, não aprendemos com um simples passar de olhos pelas letras! Dessa forma, podemos até dizer que lemos o texto, mas quanto a assimilar...será difícil afirmar que sim!


O fato de sintetizar um texto ou capítulos longos pode se tornar um ótimo hábito e auxiliá-lo muito em todas as disciplinas, pois estará atento às ideias principais e se lembrará dos pontos chaves do conteúdo.


Expor o texto em um número reduzido de linhas não parece ser fácil? Não se preocupe, a seguir estão alguns passos para se fazer um bom resumo e se dar bem:


- Faça uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de saber o assunto geral dele;


- Depois, leia o texto por parágrafos, sublinhando as palavras-chaves para serem a base do resumo;


- Logo após, faça o resumo dos parágrafos, baseando-se nas palavras-chaves já destacadas anteriormente;


- Releia o seu texto à medida que for escrevendo para verificar se as ideias estão claras e sequenciais, ou seja, coerentes e coesas.


- Ao final, faça um resumo geral deste primeiro resumo dos parágrafos e verifique se não está faltando nenhuma informação ou sobrando alguma;


- Por fim, analise se os conceitos apresentados estão de acordo com a opinião do autor, porque não cabem no resumo comentários pessoais.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras

FONTE

PRE - PROJETO REVISTA ELETRONICA