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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ANOS PERDIDOS DE CRISTO


SETEBRAE 
Seminário Teológico do Betel Brasileiro e Ação Evangélica.
Disciplina: Vida de Cristo.
Professor: Gildelânio.


  
Documentário: Os anos perdidos de Jesus




Aluna: Tatiana Farias de Andrade.

  



Campina Grande – PB, 19 de junho de 2012.




Introdução



            Jesus Cristo é um dos homens mais importantes que caminhou pela terra, mas entre os 12 e os 30 anos, o paradeiro de Jesus Cristo é desconhecido.
            Até hoje estudiosos debatem por que duas décadas da vida de Cristo passou em branco. As respostas podem ser encontradas em uma fonte, a Bíblia.
            Baseado nas páginas do “O Novo Testamento” acompanhe o que de fato aconteceu na vida de Cristo durante estes Anos Perdidos, o que ele pensou, quem ele descobriu e como ele viveu.
            Por exemplo, o segundo capítulo do Evangelho de Lucas, nós temos o único relato Bíblico sobre a adolescência do Senhor Jesus:

Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém, à festa da páscoa.
Tendo ele doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. Ao regressarem, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
Pensando, porém, que estivesse em sua companhia, foram caminho de um dia. Então começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele. Passados três dias, acharam-no no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Todos os que o ouviam admiravam-se da sua inteligência e respostas.
Quando o viram, maravilharam-se, e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim para conosco? Teu pai e eu ansiosos te procurávamos. Respondeu-lhes ele: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? Mas eles não compreenderam as palavras que lhes dizia. Então desceu com eles para Nazaré, e era-lhes sujeito. Mas sua mãe guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça para com Deus e os homens. (Lucas 2:41 a 52)
            Eu creio que esta história não é simplesmente um acontecimento isolado na infância do Senhor Jesus, mas, de fato, mostra algo importante que precisava acontecer.

  

Os anos perdidos de Jesus

Onde Jesus esteve dos 12 aos 30 anos de idade?

“E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens”. (Lc 2:52)

            O Novo Testamento contém 27 livros, 7 956 versículos e 138 020 palavras.
            Como os quatro evangelhos não mencionam explicitamente o que ocorreu com Cristo dos 12 aos 30 anos de idade, muitas pessoas se sentem na liberdade de conjecturar a esse respeito.
            O Evangelho de Lucas nos conta que, aos 12 anos, ele viajou com os pais de Nazaré a Jerusalém para celebrar o Pessach, a Páscoa judaica.
            Quando José e Maria retornavam a Nazaré, perceberam que Jesus tinha ficado para trás. Procuraram o garoto durante 3 dias e decidiram voltar ao Templo, onde o encontraram discutindo religião com os sacerdotes.
"E todos que o ouviam se admiravam com sua inteligência" (Lucas 2:42-49).
                A despeito do silêncio bíblico sobre esses 18 anos da vida de Jesus, existem fortes evidências bíblicas de que Ele continuou residindo em Nazaré até o início do Seu ministério público.
            Somos informados de que, após a Sua visita a Jerusalém, aos 12 anos de idade, Jesus regressou com José e Maria “para Nazaré; e era-lhes submisso” (Lc 2:51); que Ele foi criado naquela mesma cidade (Lc 4:16); que Ele veio “de Nazaré da Galiléia” para ser batizado por João Batista no rio Jordão (Mc 1:9); e que, após o aprisionamento deste, Jesus “deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum” (Mt 4:12 e 13).
            Por haver residido em Nazaré todos esses anos, Jesus era conhecido pelos Seus contemporâneos como “Nazareno” (como mostra essas referências: Mt 2:23; 26:71; Mc 1:24; 10:47; 16:6; Lc 4:34; 18:37; 24:19; Jo 1:45; 18:5, 7; 19:19; At 2:22; 3:6; 4:10; 6:14; 22:8; 26:9), e os Seus seguidores, como a “seita dos nazarenos” (At 24:5).             Próximo ao final do Seu ministério público na Galiléia, Jesus retornou a Nazaré, qualificada nos Evangelhos de “a sua terra” (Mt 13:54; Mc 6:1), sendo reconhecido pelos próprios nazarenos como “o carpinteiro” (Mc 6:3) e o “filho do carpinteiro” (Mt 13:55).
            Eles jamais O teriam reconhecido como tal se Ele não houvesse exercido tal profissão naquela cidade antes do início do Seu ministério público.
            Algumas pessoas alegam que João Batista não conhecia a Cristo até batizado-lo (Jo 1:31 e 33), porque Jesus mudou de Nazaré para outra localidade.
            Esse argumento não é válido, em primeiro lugar porque ambos estavam geograficamente distanciados um do outro. Enquanto Jesus permaneceu em Nazaré da Galiléia (Mc 1:9), João Batista residia na Judéia (Lc 1:39, 40, 65 e 80).
            Além disso, a questão envolvida não era tanto o relacionamento pessoal entre eles, mas o fato de João não haver até então identificado quem seria o prometido Messias (comparar com Mt 11:2 e 3; Lc 7:18 e 19).
            Embora Jesus houvesse exercido a profissão de carpinteiro em Nazaré, até os 30 anos de idade, Suas atividades durante esse período não foram registradas nos Evangelhos por não serem tão significativas quanto os eventos relacionados com o próprio ministério de Cristo.
            Não podemos nos esquecer de que os Evangelhos não são biografias exaustivas de Jesus, e sim “evangelhos” com um conteúdo biográfico restrito ao seu específico propósito salvífico (Jo 20:30 e 31).

   
Conclusão

  
             A Bíblia não diz quase nada sobre a juventude de Jesus. Mas historiadores agora começam a jogar uma luz sobre esse mistério de 2 mil anos.
            “Os anos perdidos" de Jesus - período dos 12 aos 30 anos da sua vida - que ficaram de fora do Novo Testamento.
            Poucas pessoas na história do mundo foram tema de tantos livros e conversas como Jesus de Nazaré, mesmo os que dizem que não acreditam no Cristianismo comparam a história de vida de Jesus com grandes líderes mundias
            Mas como falei surpreendentemente tudo o que foi escrito só cobre uns anos de sua vida.
            As ruínas de Abadia de Glastonbury, ainda de pé, são o elo mais forte entre história e lenda.
            A investigação dos tais anos perdidos revelará que Jesus era um aluno ou um professor? Se esses anos estão realmente perdidos, porque se perderam? Aconteceu alguma coisa naqueles anos que poderia mudar a natureza essencial do cristianismo?
            Quanto aos chamados "anos perdidos", não há uma documentação confiável que compreende o período de seus 12 anos até os 30.
            Provavelmente, por poder se empreender que viveu em Nazaré nesse período e nada fez de magnífico, já que seu primeiro milagre será nas bodas de Caná e só se tornará uma pessoa pública a partir de seu ministério.
            Por isso, o mais sensato que já ouvi é que Ele trabalhou na carpintaria de José nesse tempo. Como José morreu antes da vida pública, ao começar deve ter feito o que recomendava a seus discípulos: foi, vendeu tudo o que tinha e deu o dinheiro aos pobres, para então começar.
            Com poucos fatos históricos em que se basear, optamos por imaginar o caminho de iluminação que o jovem de Nazaré teria trilhado até se tornar o Messias.
            É uma jornada que o leva da obscuridade à revolução, das dúvidas aos milagres, culminando na transformação do filho do homem em Filho de Deus.


“Obrigada Jesus por mais uma oportunidade de aprender mais do Teu ministério tão lindo e tão rico. Peço, Senhor, pela vida do professor Gildelânio que possa está dando força a cada dia para falar de Ti com tanta sobriedade, despeja milagre em sua vida. Em nome de Jesus. Amém!”



Bibliografia

  
Os anos perdidos de Jesus: Jesus The Lost Years.43 min. / Legendado em Português / Grizzly Adams Productions, Inc. National Geographic, 2009.
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, estudo. 2ª Ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009.
Bíblia de Estudo de Genebra. 2ª Ed. Barueri, SP: Cultura Cristã, 2009.

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